quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tempo ido




Ana Graziela Cabral




Na transitoriedade do tempo
Na relatividade das coisas
Tudo muda...

E na velocidade do vento
Se vão arraigadas as folhas
Lamurias...

Mas mesmo que a noite se faça
Mesmo que a chuva não caia
Mesmo que a flor não renasça

Na folha branca do meu tempo ido
Depois de anos que eu houver partido
Existirão resquícios dos teus passos.

Patos de Minas, 29 de agosto de 2008