As coisas e os lugares das coisas
Ana Graziela Cabral
No abrir da rosa, espanto
No fechar da porta o pranto
No outeiro aponta o cimo
No caule da planta, limo
Na varanda a chuva fina
No porão, penumbra prima
Na fogueira a cinza chama
No horizonte, linha plana
Na estrada, o passo impresso
No percurso vou (con vexo).
Raso é e raso, fundo é fundo
No viver, entorto o mundo
E não acho o meu lugar...
Patos de Minas, 08 de Janeiro de 2008
Ana Graziela Cabral
No abrir da rosa, espanto
No fechar da porta o pranto
No outeiro aponta o cimo
No caule da planta, limo
Na varanda a chuva fina
No porão, penumbra prima
Na fogueira a cinza chama
No horizonte, linha plana
Na estrada, o passo impresso
No percurso vou (con vexo).
Raso é e raso, fundo é fundo
No viver, entorto o mundo
E não acho o meu lugar...
Patos de Minas, 08 de Janeiro de 2008