Ana Graziela Cabral
Parece que fiz tudo errado!
Mas o que meu tudo é tão pouco
Que nem errei tanto assim.
Olho para traz, vejo rastros...
Pegadas que marcaram os caminhos dos outros
E o meu caminho marcado por pés alheios.
Às vezes caminho de volta,
Só para encontrar a criança que fui
E a vejo ali, escondida na sombra da rigidez de meu pai
Eu queria poder pegar aquela criança,
Sacudi-la e dizer:
- Para com isso!
Mas eu sei que marcaria os seus braços
Com a tenacidade dos meus dedos.
Então, deixo-a caminhar insegura
Sentindo meu olhar que observa
Até que mais uma vez ela chegue a mim
E volte a ser irremediavelmente eu.
Patos de minas, 03 de agosto de 2008.
Parece que fiz tudo errado!
Mas o que meu tudo é tão pouco
Que nem errei tanto assim.
Olho para traz, vejo rastros...
Pegadas que marcaram os caminhos dos outros
E o meu caminho marcado por pés alheios.
Às vezes caminho de volta,
Só para encontrar a criança que fui
E a vejo ali, escondida na sombra da rigidez de meu pai
Eu queria poder pegar aquela criança,
Sacudi-la e dizer:
- Para com isso!
Mas eu sei que marcaria os seus braços
Com a tenacidade dos meus dedos.
Então, deixo-a caminhar insegura
Sentindo meu olhar que observa
Até que mais uma vez ela chegue a mim
E volte a ser irremediavelmente eu.
Patos de minas, 03 de agosto de 2008.
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